sexta-feira, 24 de junho de 2011

Conseqüências do desmatamento (prejuízos socioeconômicos)

Mais uma vez, é importante lembrar que para que possamos lidar com o desmatamento, é necessário conhecermos bem suas causas. Aqui estão listadas as principais conseqüências da derrubada de matas.



Redução do turismo: As áreas de mata nativa são sem dúvida um grande atrativo, principalmente ao eco-turismo. Apesar disso, muitas cidades e estados não conhecem esse potencial e não aproveitam. O desaparecimento de matas traz perdas incalculáveis e irreversíveis ao turismo nesses locais.
Perda do potencial hídrico brasileiro: O Brasil é a maior reserva de água do mundo. Com o desmatamento, há degradação das nascentes e dos rios, descartando a possibilidade do Brasil se tornar poderoso por possuir a maior parte desse bem tão essencial.
Perda do potencial farmacêutico: O Brasil, possuidor da maior biodiversidade biológica do mundo, faz baixíssimo proveito do potencial farmacêutico bilionário de suas plantas. Muitos dos remédios e cosméticos que circulam pelo mundo são feitos com extratos de plantas descobertas em nossas matas. Na verdade, não conhecemos nem a metade das espécies que existem no nosso país. O desmatamento traz conseqüências irreversíveis ao setor.
Perda do potencial genético: Poucos sabem, mas o desenvolvimento da agricultura depende de programas de melhoramento genético, que dependem diretamente de espécies nativas das plantas cultivadas. A resistência a doenças e pragas é muitas vezes adquirida através do cruzamento de parentes próximos nativos encontrados com a cultura em questão.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Amazônia perdeu cerca 7 mil km2 de floresta em apenas 5 meses


Recentemente, os noticiários chamaram a atenção dos brasileiros para um dos mais sérios problemas atuais e que até alguns dias atrás parecia quase controlado: o desmatamento acelerado das nossas florestas. E não era pra menos. Através de levantamento feito por imagens de satélites, o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais - INPE mostrou que a perda das florestas nas regiões Norte e Centro-Oeste pode ter atingido 7 mil quilômetros quadrados apenas nos últimos cinco meses. Quando os números foram divulgados poucas pessoas fizeram as contas, mas 7 mil quilômetros quadrados equivalem a nada menos que quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo ou quase seis vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro. Em outras palavras, em cinco meses foram derrubadas enormes áreas florestais, que de acordo com as autoridades do governo, estão sendo usadas com finalidades agropecuárias, em especial na ampliação do cultivo de soja. As estimativas do INPE são baseadas no sistema DETER – Detecção do Desmatamento em Tempo Real e mostra que a maior parte dos desmatamentos se concentra nos estados de Mato Grosso, com 53,7%, Pará com 17,8% e Rondônia, com 16%. De acordo com Dalton de Morrison Valeriano, coordenador do Programa Amazônia do INPE, que opera os sistemas PRODES e DETER, os novos desmatamentos registrados entre agosto e dezembro de 2007 somaram 3.235 km2. Nos anos recentes, a área mapeada pelo Inpe representou entre 40% a 60% do que é registrado pelo sistema. Assim, o INPE considera que entre agosto e dezembro de 2007 o desmatamento atingiu aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, com uma variação assumida de 1.400 quilômetros quadrados

Conseqüências do desmatamento (prejuízos ambientais)

Para que possamos lidar com o desmatamento, é necessário conhecermos bem suas causas. Aqui estão listadas as principais conseqüências da derrubada de matas.
        
  1. Perda de biodiversidade: Os seres vivos que hoje estão nas vegetações nativas foram originados por um lento processo evolutivo, que levou bilhares de anos. A perda da diversidade de seres, além da perda de variedade genética, é um processo irreversível
    .
  2. Degradação dos mananciais: A retirada da mata que protege as nascentes causa sérios problemas ao bem que está cada vez mais escasso em todo o mundo: a água. Isso ocorre principalmente devido à impermeabilização do solo em torno da água.
  3. Aterramento de rios e lagos: Com o solo sem cobertura vegetal abundante, a erosão ocorre em intensidade e freqüência espantosas, sendo o solo levado diretamente aos rios e lagos. Lembrando que a erosão é a perda de solo causada por água e vento. Esse processo faz com que o volume dos lagos seja limitado, e a vazão dos rios seja comprometida.
  4. Redução do regime de chuvas: Pode não parecer, mas a maior parte da água das chuvas continentais vem das próprias áreas continentais, e não do mar. A derrubada de grandes áreas com matas altera o clima das regiões, causando normalmente períodos estendidos de estiagem.
  5. Redução da umidade relativa do ar: A evapotranspiração das folhas é um dos principais reguladores da umidade do ar, além de promover a regulação da temperatura nos ambientes em que estão. A derrubada de matas deixa o ar mais seco e a temperatura mais elevada e instável.
  6. Aumento do efeito-estufa: As florestas são grandes reservas de carbono, que guardam o carbono em sua estrutura orgânica. Ao queimarmos essas florestas, quase todo o carbono absorvido pelas plantas volta à atmosfera, causando considerável aumento no efeito-estufa, tornando o planeta ainda mais quente.
  7. Comprometimento da qualidade da água: A maior erosão e lixiviação causada pelo desmatamento fazem com que a qualidade da água seja comprometida, tornando-a sempre turva e muitas vezes imprópria para ao consumo.
  8. Desertificação: A retirada de matas associada a manejos inadequados do solo, tem causado a desertificação dos ambeintes, onde a ausência de vida predomina.
       

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que podemos fazer para ajudar a o meio ambiente em geral ?




1º lugar : 
-Conscientizar as pessoas (amigos, filhos, parentes, visinhos...) de que colaborando com o meio ambiente também estará colaborando com o mundo inteiro ;
2º lugar :
-Plantar árvores porque assim ao mesmo tempo que as pessoas as derrubam você estará plantando para a melhora do meio ambiente porquê muitas arvores são desmatadas ...
3º lugar :
-Não queimar plantas, até mesmo lixo ... e não desmatar
4º lugar :
Denunciar o desmatamento e queimadas pois é crime ;
Estas são algumas coisas que podemos fazer para previnir reações que poderam acontecer no futuro e que estão acontecendo hoje no dia a dia ...

As queimadas e o desmatamento gera o efeito estufa


             
        

 O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção. 

Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesél e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa.


Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta.

Por causa destas coisas  que ocorrem os pesquisador ambientais tiveram a conclusão que o  poderá ser  atingindo o nosso planeta caso estas situações continue.



http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa/ 

domingo, 19 de junho de 2011

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica

Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Queimadas Nas Florestas

Nuvens de fumaça das queimadas bloqueiam 20% da luz solar, diminuem as chuvas e esfriam a Amazônia.

Quase todo mundo já viu esta cena, ao vivo ou na televisão: nuvens de fumaça tingem de cinza o céu da Amazônia no auge da estação das queimadas, entre agosto e outubro, a época mais seca do ano na região.

Nesse período, por falta de visibilidade, microscópicas partículas decorrentes da combustão da vegetação, chamadas de aerossóis, turvam de forma tão marcante o firmamento que aeroportos de capitais como Rio Branco e Porto Velho fecham constantemente para pousos e decolagens.

Tudo por causa da sombra de aerossóis que paira sobre partes significativas da Amazônia quando o homem usa uma das formas mais primitivas e poluidoras de limpar e preparar a terra para o cultivo, o fogo. A escuridão fora de hora, como se sobre a floresta houvesse um guarda-sol gigante fabricado pelo homem, pode ser o efeito mais visível de uma atmosfera saturada de finíssimas partículas suspensas, mas nem de longe é o único.

Só agora a ciência começa a ter elementos para ver que as queimadas, principal fonte de aerossóis durante a estiagem na região Norte, perturbam o clima e a vegetação de formas ainda mais sutis e perversas. Ao desencadear uma cascata de eventos físico-químicos poucos quilômetros acima da floresta, a espantosa concentração de aerossóis na Amazônia no auge da estação do fogo - com picos de 30 mil partículas por centímetro cúbico de ar, uma taxa cerca de 100 vezes maior do que a verificada na poluída cidade de São Paulo em pleno inverno - altera o ambiente imediatamente abaixo da nuvem de fumaça: reduz em média um quinto da luz solar que incide sobre o solo, tem potencial para esfriar a superfície em até 2º Celsius e diminuir de 15% a 30% as chuvas na região.

A redução da radiação solar na superfície, provocada pelo excesso de partículas em suspensão, pode ainda puxar para baixo a taxa de fotossíntese das árvores. "Como as partículas, às vezes, viajam milhares de quilômetros na atmosfera antes de caírem no chão, os efeitos dos aerossóis podem se manifestar em pontos distantes de onde ocorrem as queimadas", afirma Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade São Paulo (IF/USP), um dos pesquisadores que participam do Experimento de Larga Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). "Partículas provenientes da Amazônia já foram encontradas nos Andes e em São Paulo."

Isso não quer dizer que, em razão do resfriamento e da estiagem associados à ação dos aerossóis, a venda de malhas tenha disparado ou que os guarda-chuvas tenham caído em desuso em setores da Amazônia entre agosto e outubro. Tampouco há evidências inequívocas de que as árvores sofram uma baixa na fotossíntese nesse período do ano. Por ora, com exceção da mensurável queda na luminosidade que incide sobre a superfície na época das queimadas, as demais conseqüências atribuídas ao manto de poeira suspensa sobre a floresta ainda carregam um considerável grau de incerteza.

Aparecem mais na teoria, nos cálculos e modelos climáticos rodados em computadores, do que na realidade do dia-a-dia. Mas não se pode esquecer que os modelos são, em grande medida, o laboratório dos cientistas do clima, que, de outra forma, não teriam como estudar o impacto de alguns fenômenos da natureza. A boa notícia é que a quantidade de informações que começa a surgir sobre o clima da Amazônia com o LBA - megaprojeto internacional de US$ 80 milhões que, desde 1999, reúne mais de 300 pesquisadores da América Latina, Europa e Estados Unidos, sob a liderança do Brasil - não tem paralelo e já está ajudando a entender o efeito dos aerossóis nesse ecossistema. "Agora, temos informações riquíssimas que nunca foram disponíveis", diz a pesquisadora Maria Assunção Faus da Silva Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, que também participa do LBA.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A queimada

Rolando o círculo do aceiro,
fulvo, colérico e ligeiro,
o fogo avança em pelotão...
Perpassa um frêmito de medo
desde as cumeadas do rochedo
até o recôncavo grotão.

(...)

E, esgrouvinhada, rija e pasma,
como um tetérrimo fantasma,
de retorcidos braços nus,
aquela triste árvore eleva
os galhos secos para a treva,
no desamparo de uma cruz.

                                       Batista Cepelos
 

A queimada

A queimada! A queimada é uma fornalha!
A irara — pula; o cascavel — chocalha...

        Raiva, espuma o tapir!

... E às vezes sobre o cume de um rochedo
A corça e o tigre — náufragos do medo —

        Vão trêmulos se unir!


(...)

Então passa-se ali um drama augusto...
N'último ramo do pau-d'arco adusto

        O jaguar se abrigou...

Mas rubro é o céu... Recresce o fogo em mares...
E após... tombam as selvas seculares...

        E tudo se acabou!...


                                                           Castro Alves

Aspectos positivos

O pesquisador Nilton José Sousa defende que, em circunstâncias controladas e observados cuidados referentes a clima, tipo de solo e outros, o uso do fogo pode ser benéfico como trato cultural. Acentua que em diversos ambientes os incêndios fazem parte do ecossistema, e que os prejuízos à fauna são relativos, havendo nalguns casos aumento das populações em áreas queimadas. 

Queimadas, problemas na agricultura brasileira

Ao contrário do que preconizam os estudiosos e pessoas que, como Monteiro Lobato, abordou a prática como um legado nocivo dos índios, as queimadas que estes realizaram ao longo de cerca de doze mil anos de sua presença nas atuais terras do Brasil mantiveram a natureza em equilíbrio - o que deixou de ocorrer, entretanto, com a incorporação da limpeza do terreno pelo fogo à cultura européia introduzida a partir de 1500: a divisão da terra em propriedades, o cultivo monocultor, etc., que dizimaram a flora nativa.

O manejo dos índios não era baseado apenas no fogo: a formação das roças em locais escolhidos permitia a interação com a natureza circundante, sua preservação, obtendo em troca a caça e a proteção contra pragas. Algo que foi perdido, como constatou Darcy Ribeiro, ao afirmar: "Assim passaram milênios até que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida".

Um relatório feito em 1982 da CPI para apurar a devastação da floresta amazônica, instalada em 1979, segundo dados fornecidos pelo pesquisador José Cândido de Melo Carvalho, informava que a queimada era o principal problema inerente ao desmatamento na região. Dentre outros danos está à destruição quase que total da fina camada (de 30 a 40 centímetros) de matéria orgânica superficial. Acentua-se que a prática, então, muitas vezes não era acompanhada da proteção de aceiros, o que agrava seus efeitos danosos.

O mesmo pesquisador informou que "além de diminuir os processos de oxidação e transformação dos nutrientes normais, pela diminuição da vida microbiana, o fogo destrói também sementes, plantas jovens, raízes, eliminando vegetais que comumente não terão possibilidade de sobrevivência na área, a não ser por reintrodução posterior, através do homem, animais ou agentes físicos."



http://pt.wikipedia.org/wiki/Queimada

Destruição ambiental


O efeito mais notório da queimada é a destruição do ambiente. Na floresta amazônica no mês de agosto de 1988 foram queimados por dia cerca de mil quilômetros quadrados de mata, comuns nesta época do ano, quando agricultores limpam os terrenos para o cultivo. A poluição gerada pelas queimadas da Amazônia, naquela época, era estimada como o equivalente ao lançado na atmosfera pela cidade de São Paulo nos últimos setenta anos.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Queimada

Vale lembrar

Que o desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.







http://www.suapesquisa.com/desmatamento/ 

As ações contra o desmatamento

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático.

Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.









http://www.suapesquisa.com/desmatamento/
  

No mundo


Estes problemas não são exclusivos do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.

http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

Queimadas e incêndios

As queimadas e incêndios florestais. Muitas vezes ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios têm como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.



http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

Urbanização e desmatamento


O crescimento das cidades também tem provocado à diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 



http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica


Desde então, o desmatamento em nosso país foi constante. Depois da Mata Atlântica, foi à vez da Floresta Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem à cobertura original de 1500.

Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

O desmatamento no Brasil

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.



http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Existem poderosos por trás das marionetes...

Insensíveis, arrogantes.
Tento impedi-los, 
Ninguém tem defesa! 
As consequências poderão vir depois, 

A árvore ainda está em chamas, 
Porém ainda possui vida, 
Estamos no topo, 
Temos o poder. 

A bruxa em chamas corre entre as folhagens,
 
Ela grita de dor, 
Os cabelos são de um fogo ardente 
E seus olhos se camuflam em meio aos tons de amarelo e vermelho, 
Não se cansa do que faz... 

Estamos no topo,
 
Somos o poder.

Meus olhos tudo refletem.
 
Se continuar, choraremos sangue, 
Faltará ar, 
Faltará sustento, 
Iremos cair,

Culpa de todos.
 
A bruxa é a faísca, 
Somos o fogo.

Nosso poder está disperso...
 
Mas ainda somos fortes, 
A natureza aguenta mais um tempo, 
Não são imortais,

Ainda existem aqueles que lutam por vida,

Que dão valor a sua existência.

Procuremos as nossas virtudes, 
Marcharemos para a batalha... 
Batalha de fogo e espadas.

Queimadas ou incêndios florestais ?

Confundidas frequentemente com incêndios florestais, as queimadas são também associadas ao desmatamento. Na realidade, mais de 95% delas ocorrem em áreas já desmatadas, caracterizadas como queimadas agrícolas.
Os agricultores queimam resíduos de colheita para combater pragas, como as provocadas pelo bicudo do algodão, para reduzir as populações de carrapatos ou para renovar as pastagens.
O fogo também é utilizado para limpar algumas lavouras e facilitar a colheita, como no caso da cana-de-açúcar, cuja palha é queimada antes da safra. Áreas de pastagem extensiva, como os Cerrados, também são queimadas por agricultores e pecuaristas.
No caso da Amazônia, o fogo é o único meio viável para eliminar a massa vegetal e liberar áreas de solo nu para plantio. Mesmo assim são necessários cerca de oito anos para que a área fique limpa para a prática agrícola. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Monitoramento Ambiental NMA-Embrapa em Rondônia, revelou que apenas uma pequena parte (menos de 5%) da madeira das áreas desmatadas foi comercializada - ou seja, a finalidade da queimada não é o comércio, mas a limpeza de áreas.
Nos países desenvolvidos de clima mediterrânico, como parte da França, Espanha, Grécia, Itália e Estados Unidos (Califórnia) são frequentes os incêndios florestais nos períodos de verão. O mesmo ocorre em regiões subpolares, como nas áreas de tundra e de vegetação de coníferas do Alasca e da Rússia. Em países tropicais, as queimadas ocorrem no inverno, durante o período seco. No Brasil, este é um fenômeno generalizado na agricultura. As queimadas estão associadas aos sistemas de produção mais primitivos, como os de caça e coleta dos indígenas. Mas também estão presentes na agricultura mais intensiva e moderna. Mais de 98% das queimadas praticadas no Brasil são de natureza agrícola. O agricultor decide quando e onde queimar. É uma prática controlada, desejada e faz parte do sistema de produção. Os lavradores queimam resíduos de colheita, áreas de savana, pastagens nativas e plantadas e palha da cana-de-açúcar para facilitar a colheita. Já os incêndios florestais são de natureza acidental, indesejados e difíceis de controlar. Eles só ocorrem em vegetações propícias a esse tipo de fenômeno, como as florestas degradadas, entremeadas por arbustos e gramíneas, as matas de pinheiro araucária e a Floresta Atlântica caducifólia de planalto, encontrada nas regiões Sul e Sudeste do País.
Na Mata Atlântica e na floresta tropical úmida, um incêndio em vegetação primária é muito difícil de ocorrer e se propagar. O mesmo acontece com a vegetação da Caatinga. No período seco, a perda das folhas reduz o material comburente e a combustibilidade da parte lenhosa é pequena. As plantas continuam verdes e com grandes quantidades de água em seus tecidos. Pela mesma razão, incêndios florestais na Amazônia são quase impossíveis
de acontecer.
Ano após ano, entre os meses de junho a meados de setembro, verificamos grandes queimadas provocadas por acidentes, por prática de limpeza de pasto e desmatamentos para formação de lavouras e pastos em nosso ecossistema denominado “Cerrado”.
O Brasil está entre os países do mundo de maior diversidade biológica e ainda possui a flora mais rica do planeta.
O homem, quando pratica o ato de queimar a pastaria e as matas, não tem consciência que este sistema levou anos para formar todo aquele trinômio harmonioso que conhecemos e que todos os seres vivos precisam para viver: solo, água e luz.
A falta de um direcionamento técnico e de conscientização ecológica na exploração dos nossos recursos florestais vem acarretando prejuízos irreparáveis à flora mais rica do planeta, onde encontramos algumas das principais formações vegetais encontradas no território brasileiro.
Espécies de grande valor estão em vias de se extinguirem, assim como representantes da fauna que dependem dessas espécies, estão também condenados a desaparecerem.
No Brasil, as autoridades constituídas, os órgãos oficiais ligados ao meio ambiente e os brasileiros precisam saber como e quando estão usando os recursos naturais renováveis para poderem preservar. Esta necessidade se baseia no conceito de que muitos recursos naturais podem acabar, mesmo quando são renováveis, caso não sejam utilizados de forma racional.

Lei da natureza, consequências da vida.

Acreditamos em estrelas cadentes quanto na verdade são meteoros.
Admiramos o brilho do Sol mesmo sabendo que quando se é demais, queima.
Observamos a luz da Lua, parece bonita, mas ela ilumina nossos caminhos nas noites frias.
Acreditamos no céu..
Mas não podemos de deixar de acreditar que em cada folha que cai dessas árvores é uma vida a ser levada pelo vento;
A cada árvore que queima, é um corpo a ser cremado;
A cada flor em que pisamos é o remédio pelo qual vivemos;
A cada mata que exploramos é um novo mundo a se descobrir;
E a cada suspiro que damos, é o furto do ar do qual essas almas nos proporcionam.
A renovação do oxigênio é uma glória só para os fortes,
O homem não é capaz de fazer essa proeza.
Por tanto, não seja capaz de destruir a lei da natureza.